segunda-feira, 23 de março de 2009

Bloqueio criativo :O

Tipo, não tenho tido muita inspiração nem tempo para escrever, escola, prova, estudo, e as festas da vida ocupam muito meu tempo e pedem muito de mim. Minhas inspirações mais recentes tem sido referentes a uma certa pessoa, mas sabe é tão complicado que nem essa pessoa mais ta me dando inspiração.

Mas deixar o blog desatualizado é péssimo,então vou deixar aqui a letra de uma musica que tem muito a passar, e da muito no que pensar também (:


Marcelo D2 - Desabafo

Deixa,deixa,deixa
Eu dizer o que penso dessa vida
Preciso demais desabafar(x2)

Eu já falei que tenho algo a dizer,e disse
Que falador passa mal, e você me disse
Que cada um vai colher o que plantou
Porque raiz sem alma, como o Flip falo, é triste
A minha busca na batida perfeita
Sei que nem tudo ta certo, mas com calma se ajeita
Por um, mundo melhor eu mantenho minha fé
Menos desigualdade, menos tiro no pé

Andam dizendo que o bem vence o mal
Por aqui vou torcendo pra chegar no final
É, quanto mais fé, mais religião
Amor que mata, reza, reza ou mata em vão

Me contam coisas como se fossem corpos,
Ou realmente são corpos, todas aquelas coisas
Deixa pra lá eu devo ta viajando
Enquanto eu falo besteira nego vai se matando
Então


Deixa, deixa, deixa
Eu dizer o que penso dessa vida
Preciso demais desabafar(x2)

Ok, então vamo lá, diz
Tu quer a paz, eu quero também,
Mas o estado não tem direito de matar ninguem

Aqui não tem pena morte mas segue o pensamento
O desejo de matar de um Capitão Nascimento
Que sem treinamento se mostra incompetente
O cidadão por outro lado se diz, impotente, mas
A impotencia não é uma escolha também
De assumir a própria responsabilidade
Hein??

Que você tem e mente, se é que tem algo em mente
Porque a bala vai acabar ricocheteando na gente
Grandes planos, paparazzo demais
O que vale é o que você tem, e não o que você faz
Celebridade é artista, artista que não faz arte
Lava mão como pilates achando que já fez sua parte
Deixa pra lá, eu continuo viajando
Enquanto eu falo besteira nego vai, vai

Então deixa...

Deixa, deixa, deixa
Eu dizer o que penso dessa vida
Preciso demais desabafar(x2)

/Infelizmente não tem a musica no site da playlist, mas quem quizer ouvir só clicar aqui (:
:*

terça-feira, 17 de março de 2009

Saudade ♥

É difícil dizer, quando a gente gosta de alguém de verdade, sente saudade desse alguém, tudo ao redor parece tão sem graça, parece que nada encaixa, as vezes sentimos uma certa 'carência' mas ninguém além de quem a gente gosta pode cessar essa carência, e sabe eu nunca tinha pensado dessa forma, mas uma pessoa me disse que o nome desse 'sentimento' não é carência, e sim saudade.

Saudade que eu sei que sinto, saudade que eu demonstro todo dia...
Só queria dizer o que te digo todo dia, volta pra mim! ♥


O sol brilha forte, embaçando minha visão,
mas que diferença faz, com sol ou sem sol a
única coisa que vejo é seu rosto.

O sol brilha forte, esquentando minha pele,
de uma forma leve, agradável, que me faz lembrar de você,
do calor do seu corpo junto ao meu.

O sol se põe aos poucos se despedindo de mim
deixando o céu avermelhado, e livre pra que a lua o preencha,
e ela o faz com vontade e brilho suficiente,
brilho que mesmo no escuro sem luz alguma me faz capaz de ver o horizonte,
me ilumina em minha trajetória, me guiando e apoiando nas minhas decisões
(nos meus caminhos.

E é ai que eu vejo que você é o meu sol, e minha lua,
que mesmo que você me diga adeus, uma parte de você fica comigo
sempre me guiando e me protegendo, mesmo sem querer!

quinta-feira, 12 de março de 2009

É confuso, entenda se conseguir!


Normal demais, diferente demais, emo demais, alegre demais, chora demais, sorri demais, palhaça demais, sem graça demais, atriz demais, falsa demais, verdadeira demais, transparente demais, fechada demais, carente demais, popular demais, sozinha demais, nerd demais, lerda demais, exigente demais, tímida demais, extrovertida demais.

Sempre demais, demais, demais, nunca num meio termo, sempre imprevisível, pensativa, quieta, mas nem sempre deixa isso influenciar no que os outros acham dela, para uma porção de pessoas: "popzinha, que se acha, não se importa em conhecer ninguém, se acha o centro do mundo, e acha que todos devem gostar dela." para outros: "nerdzinha, tímida, que não diz o que pensa tão facilmente" mas para os que a conhecem bem e gostam dela: "Fofa, carismática, tenta ajudar sempre, super palhaça, fala demais, não estuda, força amizade, ta sempre empolgada e rodeada de amigos."

Mas pera ai, se existem três diferentes ideias a respeito de uma mesma pessoa, qual estará certa? a daqueles que a conhecem bem? mas será que eles realmente a conhecem, será que ela mesma se conhece...muitas vezes as pessoas escondem parte do que elas são de outras pessoas, as vezes por querer as vezes inconscientemente, e até de si mesmas, porque se nem mesmo nos conhecemos bem, quem conhece? existem coisas dentro de nós que preferimos guardar o mais fundo possível, para que nem nós mesmo possamos encontrar e é esse ponto que nos faz pensar: "quem eu realmente sou?" "o que, eu realmente sou?" talvez um dia possamos descobrir, mas enquanto esse dia não chegar, enquanto nos escondermos de nós mesmos, nunca iremos mostrar aos outros o que somos e nunca poderemos exigir um melhor julgamento, dos outros, sobre nós.

Em constante mudança! :*

segunda-feira, 9 de março de 2009

O contador de histórias; A briga (ficção)


Um contador de histórias como eu , já presenciou e observou muitos conflitos e pequenas histórias diárias também, sempre procurando analisar cada mínimo detalhe, tentando saber o máximo possível sobre algum acontecimento para poder transcreve-lo o melhor e mais claramente possível; é claro que todo contador de histórias deve tentar ser o mais imparcial possível, para que suas 'preferências' não modifiquem o que realmente aconteceu.

Hoje vim contar a respeito de uma briga que aconteceu no colégio. Quando falamos em briga em colégio logo nos vem a cabeça dois ou mais meninos 'metidos a besta' querendo se bater(ou até se batendo) em algum canto com um grupinho de amigos e curiosos em volta apoiando ou reprovando a ação dos mesmo; mas não dessa vez.

Eram duas meninas, estavam no meio do pátio do colégio, eu não as conhecia, e não precisei ir a lugar algum para ter a minha história, elas 'vieram até mim', eu estava sentado no banco central do pátio, como sempre, observando tudo que acontecia a minha volta - a gente nunca sabe quando uma boa história pode 'aparecer' -, até que elas apararam a minha frente e começaram a discutir:
"Sua vaca" a menina mais alta e loira disse "você não tem vergonha na cara não?"
Ao escutar isso, diversos motivos vieram a minha mente mas nada que eu pudesse dar certeza.
A outra menina, morena baixa (menos bonita, mas com um corpo visivelmente mais avantajado do que a loira, e também com uma aparência mais vulgar no geral) continuou calada, mais ainda olhava de certa forma 'irritada' para a outra.

Com a ausência de resposta a loira continuou "Pensei que fossemos amigas, como você pode fazer isso comigo?" dando ênfase no amigas. Agora, todos no pátio pareciam prestar atenção mais de uma forma 'disfarçada'. Talvez tenha sido essa fala que despertou a morena, que parecia estar intediada, e fez com que ela respondesse com um certo espanto, "AMIGAS?" - sua voz estava um pouco elevada no momento - ela riu sem achara menor graça e continuou, "Nós nunca fomos realmente amigas, Mariana!"

Os olhos de Mariana encheram de lágrimas, suas pernas fraquejaram e ela despencou, no chão e em lágrimas. As pessoas já não conseguiam disfarçar ou simplesmente não queriam, estavam olhando diretamente para as duas, com expectativas brilhando em seus olhos.

Um rapaz alto de cabelos longos (para um rapaz) foi até Mariana tentar ajuda-la; "meu amor, deixa isso pra lá, você mesma me disse que não confiava muito nela"
nessa hora imaginei que aquilo não passava de uma falsidade entre amigas, mas no minuto seguinte me vi contrariado, não que eu tivesse arrumado outra ideia fixa, é só porque aquilo parecia ser um pouco mais 'doloroso'. (afinal meninas brigam por falsidade diariamente, e aquilo nunca havia ocorrido antes).

"Fernando, talvez você devesse ter prestado mais atenção no que eu te disse não acha?" Mariana disse, agora um pouco aborrecida.
"Eu prestei meu amor..."
"Não é o que parece" Mariana o cortou antes que ele pudesse terminar sua fala, e sua voz soou um pouco áspera.
"Vamos parar com essa babaquice, Mariana"
"Cala a boca Laura!" Foi a vez de uma voz desconhecida falar. Esse mesmo não parecia estar ali a muito tempo.
"Você também vai ficar ao lado dela Bruno? pensei que você gostasse de mim!"
"Não estou do lado de ninguém" Se ouviu alguns ruídos de desaprovação, Bruno não se abalou por isso. "Eu sabia que você não prestava..." uma onda de zoações para com a morena tomou o pátio; mas logo todos se calaram, "Mas mesmo assim sempre fui apaixonado por você. Sempre aturei tudo que você fez, mais dessa vez você passou dos limites"

Fernando consolava Mariana silenciosamente, Laura estava com a mesma cara irritada e ao mesmo tempo despreocupada, Bruno parecia descepcionado mas também conformado, todos ao redor incluindo a mim mesmo estavam aflitos e curioror para saber o motivo de tal discurção e como ela iria acabar.

No momento em que Laura abriu a boca para responder Bruno, o sinal que indicava o fim do intervalo soou.
"Vamos meninas." Ela mudou sua fala, agora olhava para outras duas morenas de feições diferenciadas, mais de vulgariadade similar, as duas a seguiram, entraram pelo corredor indo em direção as salas de aula... Mariana ainda meio chorosa, porém melhor, gritou "Isso não acaba aqui, vagabunda." Ouviu-se risos vindo das Três morenas que seguiam pelo corredor, as mesmas foram seguidas pelos demais estudantes. (...) Isso não acabaria tão cedo.



Passa tempo da aula de gramática *O*' Só posto mais, se pedirem :*

terça-feira, 3 de março de 2009

Só mais um conto de amor?!? (Ficção)


Oi, eu sou a Cláudia, também conhecida como Yaki,Nika Maria Josefina e derivados, sim dessa vez 'minha' história não começa de cara com a 'sofrida' personagem principal contando sua vida, e sim comigo mesma a escritora de tais contos dando a seguinte, e revoltante, informação:
NÃO CONSIGO ESCREVER CONTOS QUE NÃO SÃO RELATOS.

Pronto falei ;x Um saco isso!?! Mas tudo bem mesmo sendo mais um dos 'meus relatos' essa história vai ser um pouco diferente e menos melodramática, espero.



Bom dia!! Hoje eu acordei tão bem,tão feliz ! Sabe por que? Porque minha vida está perfeitaaa! (...)

Ta bom, ta bom, como assim eu mudo os meus contos de tragédia total para uma vida alegre, feliz e perfeita ? Qual é isso não vai dar certo, não assim, afinal não existe a vida perfeita, por melhor que passamos estar sempre tem algo que não está certo... ok, vamos começar de novo...

Hey, meu nome é Caroline, minha idade? bem, talvez você deduza com o decorrer de meu relato, caso contrário fique a vontade para definir por si só.
Enfim, chega de 'enrola-enrola', vamos para o que interessa... Me casei a pouquíssimo tempo (pouquíssimo mesmo),com alguém que eu julgo ser super especial. Bem, no começo tudo não passava de colegas de escola zoando...

Estávamos reunidos numa espécie de lual, só para os amigos do colégio/Internet; - é esse meio tecnológico faz a gente aumentar nossas amizades - estávamos nos divertindo , eu era nova na galera e ainda não conhecia a todos, aos poucos o pessoal ia chegando e eu ficava cada vez mais empolgada, eram todos lindos e super simpáticos, me encantavam e prendiam minha atenção facilmente, em meio a isso um rapaz em especial me chamou muito a atenção, não pela sua beleza (que era imensa assim como a dos demais), talvez pela sua simpatia, não sei, mas me encantou mais do que qualquer um ali, seu nome era Victor, ele era tão fofo, a gente conversou bastante naquele dia, e nos que se seguiram, viramos super amigos e tínhamos mais 'intimidade' e 'interação' do que a maior parte do grupo. Era sempre muito divertido ter sua companhia, mesmo que a gente não falasse muito - ou nada - era sempre bom ficar pelo menos a seu lado.

Os anos se passaram e tudo continuou na mesma, mas agora já não éramos só amigos, nosso relacionamento estava em um nível um pouco mais avançado. É claro que isso não ocorreu de uma hora pra outra, briguinhas ocorreram (na amizade mesmo), demonstrações de ciúmes, mais briguinhas e as vezes até uma briga um pouco mais séria, mas nada nunca chegou a nos separar, só fazia com que nós nos aproximássemos mais e mais. Enfim... o tempo passou e o dia do casamento chegou, como disse nada der repente, tudo em seu tempo; foi tudo lindo, o casamento dos sonhos, na praia só eu, ele e os amigos/familiares mais íntimos seguidos de muita farra, musica, comida, banho de mar e afins.

Hoje estou aqui tão feliz quanto possível com meu marido 'perfeitinho' que eu amo. Perfeito néh? Tudo que alguém pudesse querer ter! E seria melhor ainda se fosse tudo verdade. Mas infelizmente sou só mais uma garotinha de 14 anos que sonha com um final feliz ao lado de seu príncipe encantado!



Vicente, dedicado pra você !! :')

domingo, 1 de março de 2009

Eu me sinto tão gorda! (ficçao)


Olá, meu nome é michely, tenho 19 anos, estou prestes a morrer, tudo bem, talvez você não entenda isso de cara, mas vou tentar explicar um pouco da minha vida, e espero que você me entenda,e veja o quanto foi ruim tudo que aconteceu pra mim, e procure não seguir meus passos.

Enfim,9 anos atrás, em casa, na escola, e em todo lugar que eu ia era apelidada de 'gordinha' pelo meu visível excesso de tecido adiposo, desde então eu vivia agoniada com isso, e procurava fazer o máximo de regimes que eu conseguia, que eu encontrava, dificilmente ajudavam em algo, as vezes eu emagrecia um pouco mas, pelo menos pra mim, não fazia muita diferença, continuava a me achar gorda.

Cerca de três anos se passaram, fazia exercícios físicos diariamente, em todo tempo que eu estava 'livre', continuava com os regimes extravagantes, e exagerados, as pessoas já não me chamavam mais de gordinha, eu já me sentia melhor quando estava perto delas, mais ainda não me sentia bem comigo mesma, me olhava no espelho e ainda não me agradava, ainda tinham gordurinhas aqui e ali.

Nos anos que se seguiram cada vez que me olhava no espelho me sentia mais gorda, e sentia também uma necessidade imensa de extrapolar nos regimes, eles não pareciam fazer mais efeito, era 'muita comida' pra mim, procurei na Internet outros regimes, e outras formas de emagrecer, encontrei um grupo de pessoas, que diziam não comer por dias, todos sempre incentivando uns aos outros, comecei a conversar com eles, e todos tinham histórias parecidas com a minha, e me incentivaram a não comer também, eu fui na onda, e estava até me sentindo bem, sempre escrevia pra eles, quando eu estava conseguindo, foi até difícil me adaptar, e esconder dos meus pais foi mais difícil ainda, eles agora sempre tentavam me empurrar comida, e todo dia tentavam aumentar a quantidade; o pessoal me incentivou a comer na frente deles, e pra 'não sair do regime' vomitar tudo logo depois, e foi isso q eu fiz durante muuuito tempo, estava dando tudo certo, estava me sentindo bem, mas nunca chegava ao 'peso ideal'.

A menos de seis meses atrás eu cheguei ao peso que eu queria, 1,65m de altura, e 47kg, agora podia voltar a comer normalmente, ou melhor, podia voltar a comer, mas ai que ta, eu não conseguia, comia, comia, comia, mas a comida sempre voltava sozinha, sem nenhum esforço. As pessoas se assustavam quando me viam, diziam que eu estava muito magra, 'Qual é a dessas pessoas?', eu pensava, 'elas nunca estão satisfeitas? uma hora sou gorda demais, e na outra sou magra demais', meus pais estavam muito preocupados, e me levaram ao medico, que disse que seria muito impossível que eu voltasse 'ao normal' no nível que a 'doença' estava, eu estava com anorexia e bulimia, mas como assim doença? eu não me sentia nada doente, eu me sentia feliz, realizada, eu tinha conseguido o que eu queria, ser magra, mas porque ninguém mais além de mim estava feliz com isso?, eu não entendia, todos sempre diziam que bonitas são as magras, aquelas mulheres perfeitas da revista, magrinhas, e magnificas, tudo bem que eu não me sentia tão bonita assim, e nem magra o suficiente, mas tudo bem, pelo menos eu estava magra, e mesmo que não fosse TÃO magra quanto eu queria, era magra e isso já me deixa feliz.

Meus país me internaram, diziam que eu estava muito doente, mesmo que eu não me sentisse doente, nem mal - tudo bem, talvez alguns desmaios de vez em quando, e uma fraqueza quase que constante, dificuldade em fazer algumas coisas, mas eu estava bem - eu aceitei, e hoje estou aqui internada, vejo minha mãe chorando quase que todo o tempo, muitas enfermeiras diferentes vindo me ver a cada 10 minutos, no máximo, e além disso meu pai vem todo dia aqui e sempre faz tudo que eu peço, me trás sempre algum 'presente' e parece querer me agradar muito, meus dois melhores amigos Nathália e Bernardo vem me visitar quando podem, e dizem que estão todos no colégio torcendo por mim, não os entendo direito, mas pelo conjunto acho que estou mesmo prestes a morrer, me sinto meio fraca de vez em quando, mas acho que já estou um pouco acostumada com isso, se eu conseguir me recuperar , e pela atitude de todos ao meu redor isso não parece que será possível, eu volto a escrever sobre a minha 'recuperação'.

Não estou com muito medo da morte, só estou um pouco curiosa pra saber o que tem depois, se é que tem alguma coisa. Ai, meu coração ta doendo... muuuuito... *piiiiii'


Mais um passa tempo dramático :*